sexta-feira, 26 de junho de 2015
NA ROTA DOS ARQUEÓLOGOS DA AMAZÔNIA, 13 MIL ANOS DE SELVA HABITADA
Depois de muito viajar atrás desses maravilhosos exploradores do século XXI, finalmente vai sair meu novo livro, a ser lançado no XVIII Congresso da Sociedade de Arqueologia Brasileira, a SAB, em setembro de 2015, em Goiânia! Junto com o livro, será também a estreia do novo documentário de Miguel Viveiros de Castro, MUNDURUKÂNIA, NA BEIRA DA HISTÓRIA, com a DVD encartado no livro. É a emocionante aventura de beiradeiros e índios Munduruku, habitantes do Alto e Médio Tapajós, ameaçados pela pretendida construção de um enorme complexo hidrelétrico que irá transformar o rio numa sucessão de lagos e terras inundadas... O que os arqueólogos têm a ver com isso? Toda a região é de importantes sítios arqueológicos ainda pouco estudados, e muitos profissionais questionam que possam se envolver no licenciamento dessas obras que não querem saber dos habitantes a serem removidos. Aí no mapa estão as rotas de minhas várias viagens, de 2009 a 2014, por todos os lugares onde descobri arqueólogos trabalhando. A foto no barco é no rio Trombetas, perto da fronteira dos estados do Pará e do Amazonas, onde se descobriu terra preta no interflúvio e indícios que permitiram estabelecer uma antiga tradição cerâmica, a Pocó-Açutuba, com vestígios ao longo de toda a calha do rio Amazonas e que estaria relacionada a populações de fala Arawak. É muita novidade acontecendo agora, enquanto os arqueólogos estão trabalhando, mudou completamente o que se pensava sobre a Amazônia!
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
||| Família Bastos Produções |||
Agora não tem jeito, depois do Congresso na Amazônia, vou ter que incluir os outros países amazônicos no próximo livro, pelo menos um pouq uinho!
terça-feira, 14 de setembro de 2010
ARQUEÓLOGOS PRESTIGIAM PARAÍSO NO PIAUI!
O filme PIAUÍ ENTOCADO foi mais uma vez exibido em praça pública, dessa vez em Manaus: durante o II Encontro Internacional de Arqueólogos da Amazônia, foi lançado na Banca do Largo do Teatro Amazonas o livro PARAÍSO NO PIAUÍ. Olha eu aí com a arqueóloga ANNA ROOSEVELT, que nos anos 1990 provou a presença do homem há pelo menos 12 mil anos na Amazônia, e a existência de sociedades complexas em plena selva, ao contrário do que se acreditava até então. Em dezembro do ano passado, pude acompanhar as escavações que ela fez em Santarém, no Pará, no Sítio do Porto, onde descobriu plataformas cerimoniais de terra preta, o que vou contar no meu próximo livro, Arqueólogos da Amazônia.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
PARAÍSO CHEGA A MANAUS!
Reconheço que é engraçado vir contar na Amazônia que o paraíso é no Piauí! Mas com a devida ressalva de que tudo começou lá no Pleistoceno, há pelo menos 60 mil anos, e por enquanto não se conhece nada que chegue nem perto dessas datações por aqui. Bem, do jeito que essa turma de arqueólogos da Amazônia está trabalhando, não me surpreende que qualquer dia desses teremos novidades bombásticas como essa, não é pra menos que resolvi acompanhar o trabalho deles para o próximo livro!
O lançamento vai ser na Banca do Largo, do Joaquim, junto ao Teatro Amazonas, sensata decisão do Eduardo Neves, presidente do II Encontro Internacional de Arqueólogos da Amazônia, que vai acontecer em Manaus agora no meio de setembro. Além do Paraíso no Piauí, serão lançados os Anais do primeiro Encontro, organizado pela Edithe Pereira e a Vera Guapindaia, do Museu Goeldi, e mais o livro de Petroglifos que a Edithe mandou traduzir do alemão, do Koch-Grumberg,tudo isso ao ar livre, ao lado do tacacá da Gisela. Pelo visto, essa tal de arqueologia participativa vem avançando...
O lançamento vai ser na Banca do Largo, do Joaquim, junto ao Teatro Amazonas, sensata decisão do Eduardo Neves, presidente do II Encontro Internacional de Arqueólogos da Amazônia, que vai acontecer em Manaus agora no meio de setembro. Além do Paraíso no Piauí, serão lançados os Anais do primeiro Encontro, organizado pela Edithe Pereira e a Vera Guapindaia, do Museu Goeldi, e mais o livro de Petroglifos que a Edithe mandou traduzir do alemão, do Koch-Grumberg,tudo isso ao ar livre, ao lado do tacacá da Gisela. Pelo visto, essa tal de arqueologia participativa vem avançando...
sábado, 31 de julho de 2010
Ó VERDADEIRO CALDO DE PIRANHA!
Madame está aí apreciando um legítimo caldo de piranha, às margens do rio Urubu, perto da foz do Amazonas. Estou no Pontão, localidade de Silves, onde a arqueóloga Helena Lima está comandando uma escavação, com seus alunos do curso de Arqueologia da Universidade Estadual do Amazonas. Aí onde estamos há cerca de um metro de pura terra preta, com muitos cacos da chamada tradição borda incisa, que deve ter aí uns mil anos. É uma região entre o baixo Amazonas e a Amazônia Central, ambas com cerâmica policrômica. Brincando, brincando, vou enlouquecer pra contar as aventuras desses bravos profissionais que estão reescrevendo a (pré) história da Amazônia. Me aguardem!
PIAUÍ CHEGA A PARATY NA OFF FLIP!
Não sou eu que estou inventando, olha que legal os próprios piauienses falando de seu orgulho EM serem berço do homem americano e poderem conhecer essa história! Teve muita gente emocionada Piauí adentro, agradecidos porque uma jornalista veio do Rio de Janeiro pra contar que eles vivem no paraíso. Com toda a ralação, que não foi pouca, foi um prazer e tanto. Obrigada a esse povo tão simpático! Agora vai ser a vez de Paraty, na OFF Flip, não percam!
utwe51
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